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49ª Edição do Boletim de Debêntures Incentivadas - Dezembro de 2017
O volume total captado, desde 2012, é de R$ 28,6 bilhões em 123 emissões.
O setor de Energia foi o que emitiu o maior volume em 2017, com R$ 7,36 bilhões, o que representou 80% do total emitido. Os setores de Transporte, Telecomunicações e Saneamento, emitiram, respectivamente, R$ 1,08 bilhão, R$ 0,50 bilhão e R$ 0,16 bilhão.
O volume de debêntures de infraestrutura emitido para investidores pessoa física em 2017 foi de R$ 3,2 bilhões, o que corresponde a 35% do total emitido no ano. Desde 2012, a participação de investidores pessoas físicas é 42%, sendo os maiores compradores de debêntures de infraestrutura.
Do total de debêntures emitidas no ano de 2017, 35 (71,5%) o foram por titulares dos projetos – as Sociedades de Propósito Específico (SPEs) –, enquanto 14 (28,5%) foram emitidas pela Holding a qual a SPE pertence. Desde 2012, são 150 ativos vinculados à emissão de debêntures, sendo 114 (76%) emitidas pelos titulares dos projetos e 36 (24%), pelas holdings.
No que se refere aos spreads em relação à NTN-B comparável, em 2017, as debêntures emitidas tiveram um spread médio de 0,95%. Desde 2014, o spread médio tem sido próximo de 1% em relação à NTN-B.
Em dezembro de 2017 estavam ativas 396 autorizações (Portarias) para emissão de debêntures de infraestrutura referente a investimentos (Capex) da ordem de R$ 199,4 bilhões.
Quanto aos Fundos de Infraestrutura, a aplicação em debêntures dos Fundos de Renda Fixa foi de 84%. No que se refere aos Fundos em Cotas de Fundos e aos Fundos em Direitos Creditórios, a participação de debêntures alcançou, respectivamente, 100% e 90% do Patrimônio Líquido (PL).
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